Fatores econômicos como aumento da oferta de empregos, baixa dos juros e facilidade de acesso ao crédito imobiliário influem no valor dos imóveis e no Mercado Imobiliário. Também influem de maneira importante a política dos governos estadual e municipal com relação à segurança, à infraestrutura e ao turismo locais.
Pesquisa realizada pela Fipe e Zap Viva Real constatou que em 2017 houve uma significativa desvalorização imobiliária em algumas cidades brasileiras enquanto em outras o valor dos imóveis subiu.
As que tiveram maiores aumentos foram Bombinhas-SC (14,3%), Criciúma-SC (12,7%), Itapema-SC (12,4%), Capão da Canoa-RS (11,3%) e Balneário Camboriú-SC (7,6%). No sentido oposto, tiveram as maiores quedas: Esmeralda-MG (-9,5%), Ibirité-MG (-7,2%), Rio das Ostras-RJ (-6,8%), Nova Lima-MG (-6,5%), Valparaíso de Goiás-GO (-6,2%).
Outro dado importante constataram na capital paulista, onde 81% dos imóveis vendidos em 2017 tinham até 2 quartos, e desses, um em cada quatro foram adquiridos por investidores, certamente em razão do baixo retorno das aplicações financeiras com a queda da Selic, isto é, da taxa de juros.
Pelo cenário atual essas unidades habitacionais de menor tamanho devem continuar sendo o tipo de imóvel mais vendido não só em São Paulo como também nas demais grandes cidades brasileiras.