Para esclarecer essa questão é preciso inicialmente saber quatro coisas: o perfil do investidor; o montante disponível para o investimento; a região onde ele pretende investir e se o imóvel adquirido será destinado a locação, venda futura ou moradia do investidor.
Também é necessário considerar: que imóvel é investimento de longo prazo; que a relação demanda e oferta dita os valores dos imóveis; e que as tendências de mercado podem variar de região para região e até mesmo de um momento para outro, inclusive em razão de peculiaridades locais. Pode haver grande demanda para determinado tipo de imóvel numa cidade, mas não ocorrer o mesmo na cidade vizinha, por exemplo.
A construção exagerada de novos imóveis é um fator que pode gerar graves desequilíbrios no Mercado, o que não é tão difícil de acontecer, porque as pesquisas podem influir simultaneamente nas decisões de diversos empreendedores, que acabam construindo os mesmos produtos em quantidade acima do que a demanda é capaz de absorver. Da mesma forma, o baixo número de novas construções pode gerar impactos negativos no Mercado.
A rentabilidade do aluguel também varia de um imóvel para outro em face dos mais diversos fatores. Aliás, os imóveis residenciais mais caros geralmente são os menos rentáveis, de modo que o melhor imóvel para se morar não necessariamente é o melhor para se investir.
Enfim, a escolha do melhor imóvel é uma decisão que exige a análise minudente e o conhecimento do Mercado em que se almeja investir. E não bastam apenas informativos gerados por sites na Internet ou mesmo pesquisas realizadas por estatísticos contratados por associações de construtoras, por exemplo, embora elas sejam muito importantes, obviamente.
É estratégico o investidor contratar um Corretor de Imóveis que conheça bem a região e as especificidades mercadológicas do local onde ele pretende realizar o investimento para lhe orientar na escolha certa, afinal o Corretor é o profissional que convive diariamente com as demandas imobiliárias.